De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho?
Será um atalho?
Ou um desvio?
Um rio raso?
Um passo em falso?
Um prato fundo?
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você seI quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho?
Será um atalho?
Ou um desvio?
Um rio raso?
Um passo em falso?
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada
DE QUE SÂO FEITOS OS DIAS
De que são feitos os dias?
-De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.
Deloucuras, de crimes,
de pecados, de glórias,
-do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlances
e em sinistras alianças....
Cecília meireles
-De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.
Deloucuras, de crimes,
de pecados, de glórias,
-do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlances
e em sinistras alianças....
Cecília meireles
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Quase Nada- Zeca Baleiro
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